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CONHEÇA OS 10 MAIORES PIRATAS

Atualizado: 7 de abr. de 2020

Da Grécia Antiga à Somália atual, os grande ladrões dos mares

Captura do Pirata, Barba Negra, 1718, por Jean Leon Gerome Ferris. A pintura representa a batalha entre o pirata e o Tenente Maynard na baia de Ocracoke, no pico da Época Dourada da Pirataria.
Captura do Pirata, Barba Negra, 1718, por Jean Leon Gerome Ferris.

1 Bart Roberts

(1682-1722), Atlântico.

Ninguém dava nada para o oficial náutico sequestrado de um navio negreiro em 1719. Em seis semanas, com a morte do capitão dos piratas, ele foi eleito o novo líder. Começando com um ataque à costa do Brasil, Roberts se tornaria o bucaneiro mais prolífico da História: em menos de três anos, até ser morto por um canhonaço, capturou 470 navios.


2 Barba Ruiva (Khair Ed-din)

(1478-1546), Mediterrâneo.

Literalmente, o rei dos piratas. Após anos tomando navios cristãos, em 1516, o corsário turco capturou a cidade de Argel (na atual Argélia) dos espanhóis. Pedindo proteção ao sultão otomano, foi reconhecido como paxá (governador) da região, dando início ao reino pirata da Berberia, que aterrorizaria o Mediterrâneo por séculos.


3 Henry Avery

(1659-?), Índico e Caribe.

Sua carreira só durou dois anos, mas nem precisava mais. Foi autor do maior ato de pirataria da história: em 1695, sua tripulação atacou cargueiros do Império Mughal (Índia) no Mar da Arábia. O resultado foi um butim de 600 mil libras (cerca de 1 bilhão de dólares hoje), o que levou a uma caçada internacional pelos oceanos. Avery escapou com a fortuna.


4 Henry Morgan

(1635-1688), Caribe.

Corsário - o pirata autorizado por autoridades -, era tão eficiente em atacar espanhóis, a serviço da Inglaterra, que acabou preso por isso. Em 1671 assaltou a cidade do Panamá, sem saber que o rei havia negociado a paz com a Espanha, o que tornava seu ato ilegal. Quando as relações azedaram novamente, Morgan foi solto e se tornou governador da Jamaica.


5 Barba Negra (Edward Teach)

(1680-1718), Caribe e EUA.

A fama precedia o capitão do Queen Mary's Revenge, um especialista em terror psicologico que fazia tranças em sua longa barba e acendia fósforos embaixo de seu chapéu, dando a si mesmo um aspecto de selvagem enlouquecido. Na realidade, era um dos piratas menos violentos: nenhum refém morreu em seu cativeiro.


6 François L'olonnais

(1635-1668), Caribe.

Sua especialidade era atacar cidades, como Gibraltar, na Venezuela, um grande centro comercial que reduziu as cinzas. Certa vez, exigiu de dois soldados que indicassem o caminho de um assentamento espanhol. Sem resposta, abriu um deles com a espada e passou a comer seu coração. O outro decidiu falar. Ironicamente, morreu comido por canibais.


7 Fuma Katoro

(?-1603), Mar de Seto - Japão.

Sua trupe de ninjas servia ao clã Hojo, senhores feudais derrotados em 1590. Desempregado, tornou-se um wako, pirata japonês. Em 1593, o futuro xogum Tokugawa Ieyasu enviou o ninja Hanzo Hattori para matá-lo. Katoro atraiu o rival para um estreito, jogou óleo na água e ateou foto. O pirata continuou no crime.


8 Felix Von Luckner

(1881-1966), Atlântico e Pacífico.

Durante a Primeira Guerra, a Marinha alemã equipou um enorme veleiro comercial com metralhadoras e canhões escondidos. Sob o comando do almirante Felix Von Luckner, o "pirata do kaiser", o SMS Seeadler capturou e afundou 15 navios da França, Reino Unido e EUA. Luckner era um pirata do bem: nunca matou nenhum marinheiro adversário.


9 Eustácio, O monge

(C.1170-1217), Canal da Mancha.

Algumas pessoas demoram para achar sua vocação. Antes de 1204, Eustácio havia sido burocrata e monge. Então se desentendeu com o Conde de Bolonha, que pediu sua cabeça. Tomou um navio, passou a atacar a França natal a pedido do rei da Inglaterra e, mais tarde, a Inglaterra, a pedido da França. Coerência não era seu forte.


10 Mohamed Abdi Hassan

(C.1960-), Somália.

Cérebro por trás dos piratas somalis, bancou e planejou o sequestro de dezenas de navios nos anos 2000, inclusive um cargueiro com tanques de guerra. Jurava ter se regenerado e abandonado a carreira. Foi preso no ano de 2013, após ser atraído por agentes para colaborar em um "documentário" sobre pirataria.


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