A atriz Olivia de Havilland morreu em Paris, aos 104 anos, neste domingo (26). Consagrada pelo papel de Melania em “... E o Vento Levou” (1939), de Havilland ficou conhecida por interpretar mulheres adoráveis e delicadas. Ela é considerada um dos símbolos da era de ouro do cinema hollywoodiano, sendo a última viva do elenco de "... E o Vento Levou", e ganhou dois Oscar de melhor atriz.
Filha de pais ingleses e nascida em Tóquio, no Japão, Olivia de Havilland passou a infância, adolescência e parte da vida adulta na Califórnia e vivia em Paris desde 1953. Depois de se aposentar, foram pouquíssimas as aparições públicas e retornou para Hollywood em 2003 para participar da 75ª edição do Oscar. Segundo a revista de cinema “The Hollywood Reporter”, a atriz morreu de causas naturais em sua casa.
Embora seu trabalho mais conhecido seja em “... E o Vento Levou”, seu primeiro trabalho foi em 1935 em uma adaptação de “Um Sonho de Uma Noite de Verão”, escrito por William Shakespeare e dirigido por Max Reinhardt. Em 2008, de Havilland recebeu a Medalha Nacional pelas Artes do então presidente dos Estados Unidos, George W. Bush. Outros trabalhos importantes foram “As aventuras de Robin Hood” (1938), “Só resta uma lágrima” (1946), “Tarde demais” (1949), “A porta de ouro” (1941) e “A cova da serpente” (1948).
Olivia de Havilland se casou duas vezes e teve dois filhos: Benjamin (do primeiro casamento com o escritor Marcus Goodrich) e Gisele (do segundo casamento com o jornalista Pierre Galante).
